SECA


CULTURA DO NORDESTE
RUÍNAS DO ARRAIAL DE CANUDOS 
REAPARECE COM A SECA NA BAHIA

DE: William Felix de Andrade
REPOSTADO: TRIBUNIVERSAL - SÃO MIGUEL/RN - 17.05.2013 - 07:01
   Mais de cem anos depois da Guerra de Canudos o território onde ocorreu a batalha volta a aparecer. A forte seca que atinge a região da Bahia fez o açude do Cocorobó baixar mais de 11 metros e revelar as antigas ruínas do Arraial de Canudos onde ocorreu a luta.
   Canudos era uma pequena aldeia que surgiu durante o século XVIII nos arredores da Fazenda Canudos, às margens do rio Vaza-Barris. O arraial foi o local onde aconteceu o confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de um movimento popular de fundo sócio-religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897. Mais de 20 mil sertanejos morreram na guerra.  A tragédia foi descrita por Euclides da Cunha  no clássico da literatura brasileira, Os Sertões.
   Com a chegada de Antônio Conselheiro na região em 1893, o arraial passou a crescer vertiginosamente, em poucos anos alcançou mais de 25.000 habitantes. O arraial foi inundado em 1969 para a construção do açude Cocorobó.
   A cidade conta com o Parque Estadual de Canudos, criado na década de 1980, onde estão preservados vestígios da guerra não submersos, como quatro trincheiras conselheiristas que tentaram barrar a aproximação das tropas do governo.  Existe também o Instituto Popular Memorial de Canudos, que preserva o Cruzeiro de Antônio Conselheiro crivado de balas durante a guerra, além de uma coleção de arte popular inspirada na história do Belo Monte e uma pequena biblioteca sobre a guerra de Canudos e questões camponesas. CNM



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NORDESTE
Entidades estaduais e CNM reforçam convite de mobilização pelo Nordeste
BLOGDETUDOUMPOUCO
Cartaz da Mobilização
Agência CNM 
REPOSTADO: TRIBUNIVERSAL - SÃO MIGUEL/RN - 11.05.2013 - 19:40
     Nos dias 13 e 14 de maio, os líderes municipalistas dos nove Estados do Nordeste querem mostrar à população desta região, e do restante do País, a dificuldade no enfrentamento da seca. Para isso, as prefeituras são orientadas a se mobilizarem na segunda-feira, dia 13. No dia seguinte, os presidentes das entidades estaduais vão entregar uma carta de reivindicações ao governo federal.
     A Confederação Nacional de Municípios (CNM), que articulou estas mobilizações com os representantes do Nordeste, reforça o convite para que todas as prefeituras da região participem. Ainda no dia 14, os municipalistas tentarão também uma audiência com os presidentes da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e do Senado Federal, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), em busca de apoio do Parlamento. Ofícios foram enviados aos gabinetes do deputado e do senador em nome da Associação de Municípios Alagoanos (AMA), e assinada por um total de 12 presidentes de entidades estaduais.  Assim como para a Presidência da República, o objetivo é apontar os problemas com a burocracia e a necessidade em se priorizar ações emergências para os Municípios que convivem com a estiagem. Pref. Taporé (PB)Carta de Alagoas.
     Na Carta de Alagoas, elaborada para explicar os motivos que levaram os prefeitos a se mobilizarem, os gestores lamentam “a não inclusão dos Municípios como agentes executores e demonstram sua insatisfação diante da falta de respostas do governo federal a reivindicações já feitas e que, se implementadas, poderiam ter mudando a triste e cruel realidade por que passam quase 10 milhões de pessoas de forma direta”.
O documento foi redigido e assinado durante encontro prévio na sede da AMA, em Maceió, no dia 30 de abril. Por isso o nome Carta de Alagoas. Nela, os presidentes também destacaram os lamentáveis números da seca: só neste ano, 1,4 mil Municípios decretaram Situação de Emergência, isso representa 22% do total. A mobilização pelo Nordeste conta com o apoio das demais entidades estaduais fora da região. Veja o que reivindicam os Municípios do Nordeste. Acesse os ofícios da AMA enviado aos presidentes da Câmara e do Senado. Apoie esta mobilização por meio do hotsite www.nordeste.cnm.org.br.


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MANIFESTAÇÃO
AGRICULTORES PEDEM AÇÕES EMERGENCIAIS E PREVENTIVAS

Publicação Emanuel Amaral
Os agricultores ficaram parte da manhã dessa 
quinta-feira acampados no Centro Administrativo
POSTADO:TRIBUNADONORTE
REPOSTADO:TRIBUNIVERSAL - SÃO MIGUEL/RN - 10.05.2013 - 11:21

Valdir Julião - repórter
     Os 1.500 manifestantes da 9ª Jornada Estadual de Luta da Agricultura Familiar e Reforma Agrária entregaram uma pauta de reivindicações com 13 itens no gabinete do secretário estadual da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape) para ser entregue à governadora Rosalba Ciarlini. Ontem, no momento da mobilização dos agricultores, a governadora se encontrava no interior do Estado.
Agricultores do semiárido ainda esperam colheita
     Os agricultores familiares de 50 municípios concentraram-se em frente à Sape, enquanto outros adentraram no interior do prédio, no Centro Administrativo, enquanto a guarda patrimonial barrou a entrada dos que restavam para evitar tumulto. Eles pedem a execução de um plano de ações emergenciais e preventivas, que garantam segurança ao agricultor familiar, no convívio com a seca. O coordenador da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar, João Cabral, disse que existe uma preocupação com os avanços para o setor, que responde por 60% dos alimentos produzidos no Brasil. Em 2014 será comemorado o “Ano Internacional da Agricultura Familiar”.
     Entre as reivindicações dos agricultores familiares estão a perfuração de 550 e restauração de 250 poços tubulares nos 50 municípios da base sindical da Fetraf, situados, sobretudo, nas regiões do Potengi, Oeste, Trairi, Seridó, Mato Grande e, inclusive, na área canavieira, que ocupa grande parte zona litorânea do Rio Grande do Norte. Mas a Fetraf também pede a distribuição de 20 mil toneladas de milho para os agricultores familiares, conclusão das obras da Central de Comercialização, vizinho à Ceasa, em Lagoa Nova; pagamento imediato da cota estadual do Programa do Garantia Safra 2013, para que seja viabilizado o pagamento do benefício aos agricultores já a partir de julho.
     Outras solicitações são as ampliações do sistema de adutoras em Bento Fernandes e São Miguel do Gostoso, instalação de 80 dessalinizadores e realização de concurso público e contratação de servidores para órgãos envolvidos com o campo, a fim de melhorar e oferecer estrutura e condições de assistência técnica rural.
     Como o secretário José Teixeira de Souza Júnior estava em Brasília, o grupo conversou com o adjunto  Tarcísio Bezerra Dantas, no início da tarde. Ele garantiu que os editais para execução das obras dos poços serão abertos por região e que os recursos já estão disponíveis. Também foi acertado o envio de ração dentro do cronograma previsto.
     Segundo o coordenador geral da FETRAF-RN, João Cabral, a manifestação repercutiu de forma positiva para os agricultores. “Mesmo que não tenhamos saído com todas as reivindicações atendidas, demos o primeiro passo rumo às melhorias para o agricultor familiar”, disse ele. Na segunda-feira (13), os agricultores entregam ao governo levantamento com as principais necessidades de cada região. No dia 23 de maio, às 9h, já está marcada uma reunião entre diretores da Fetraf, Emater e Sape.


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SERTÃO: 
ENTRE A ESPERANÇA E O MEDO
FOTO: Magnus Nascimento
Agricultora Maria Alvanir diz com esperança: 
Deus vai mandar mais água
Publicação: Leandro Cunha e Roberto Lucena - Repórteres
REPOSTADO: TRIBUNIVERSAL - SÃO MIGUEL - 10;01
     O cenário no interior do Rio Grande do Norte mudou nas últimas semanas. A chuva que caiu em todas as regiões do Estado transformou a paisagem em poucos dias. O cinza da vegetação sem vida deu lugar ao verde que salta aos olhos, as nuvens surgiram e o cheiro de terra molhada anima os agricultores. À primeira vista, a impressão de que a severa estiagem deu uma trégua aos potiguares convence, porém essa ainda não é a realidade. As últimas chuvas amenizaram o sofrimento, mas não garantiram, por exemplo, o abastecimento dos reservatórios. Agricultores e pecuaristas temem que o período de chuvas seja muito curto e a “seca verde” castigue a produção.
   A Emparn-Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN registrou, até a última segunda-feira, um bom volume de chuvas em todo Estado. O maior acúmulo foi no município de Major Sales, a 427 quilômetros de Natal. Lá, o registro é de que já caiu 626,1mm de água. Na outra ponta da lista, está Japi, a 134 quilômetros da capital, onde choveu apenas 32,6mm. A chuva trouxe esperança para o homem do campo e foi a responsável pelo surgimento de pasto e sangria de pequenos açudes na região Oeste. Saiba mais: Agricultores cobram máquinas para arar terra. Recuperação da reserva d’água ainda é tímida. Operação Pipa continua, segundo Governo do Estado. 
     Mas as precipitações, até o momento, não chegaram a mudar de forma efetiva a realidade nos rincões do  Estado. Na última terça-feira, a TRIBUNA DO NORTE  percorreu parte do Seridó e região Central do RN e ouviu o relato de pecuaristas e agricultores. Há uma dualidade de sentimentos: esperança e medo. “A chuva deu uma aliviada. A gente não tinha nem onde levar o gado para comer. Agora, tem. Mas se não chover mais, tudo vai se perder”, resumiu Pedro de Brito, 49 anos, pequeno criador no município de São José do Seridó.
    O criador estava, na manhã da última terça-feira, cuidando de oito cabeças de gado que comiam a vegetação rasteira que nasceu às margens da RN-288. “Vendi as outras nove cabeças de gado que tinha. Ficaram essas e escaparam por pouco. Não fosse as chuvas da semana passada, a coisa estava bem pior”, disse Pedro de Brito. Segundo a Emparn, em São José do Seridó, choveu 256 mm até a última segunda-feira.
     O mato – conhecido como babuge – que nasceu recentemente é motivo de alegria, mas também de preocupação. Alguns animais passam mal depois de ingerir o alimento e é preciso cuidado para que eles não morram. “O gado, morto de fome, come muito a babuge. Às vezes tem lagarta no meio do mato e isso dá dor de barriga no gado”, explicou Pedro de Brito. Devido às dores, os animais deitam no chão. Alguns morrem.

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1º DE MAIO
HISTÓRIA DA CRIAÇÃO DO DIA DO
TRABALHADOR: A REVOLTA DE HAYMARKET
FONTE: Wikipédia

Monumento aos Mártires de Chicago: 
"Um dia nosso silêncio será mais forte 
que as vozes que hoje vocês estrangulam
FONTE: Wikipédia
REPOSTADO: TRIBUNIVERSAL - SÃO MIGUEL - 30.04.2013 - 19:04
Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos.
Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.
Três anos mais tarde, no dia 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objetivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte da França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.
Em 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países.
Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores estadunidenses conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.
Dia do Trabalhador no Brasil
Até o início da Era Vargas (1930-1945) certos tipos de agremiação dos trabalhadores fabris eram bastante comuns, embora não constituísse um grupo político muito forte, dado a pouca industrialização do país. Esta movimentação operária tinha se caracterizado em um primeiro momento por possuir influências do anarquismo e mais tarde do comunismo, mas com a chegada de Getúlio Vargas ao poder, ela foi gradativamente dissolvida e os trabalhadores urbanos passaram a ser influenciados pelo que ficou conhecido como trabalhismo.
Até então, o Dia do Trabalhador era considerado por aqueles movimentos anteriores (anarquistas e comunistas) como um momento de protesto e crítica às estruturas sócio-econômicas do país. A propaganda trabalhista de Vargas, sutilmente, transforma um dia destinado a celebrar o trabalhador no Dia do Trabalhador. Tal mudança, aparentemente superficial, alterou profundamente as atividades realizadas pelos trabalhadores a cada ano, neste dia. Até então marcado por piquetes e passeatas, o Dia do Trabalhador passou a ser comemorado com festas populares, desfiles e celebrações similares. Atualmente, esta característica foi assimilada até mesmo pelo movimento sindical: tradicionalmente a Força Sindical (uma organização que congrega sindicatos de diversas áreas, ligada a partidos como o PDT) realiza grandes shows com nomes da música popular e sorteios de casa própria. Na maioria dos países industrializados, o 1º de maio é o Dia do Trabalho. Comemorada desde o final do século XIX, a data é uma homenagem aos oito líderes trabalhistas norte-americanos que morreram enforcados em Chicago (EUA), em 1886. Eles foram presos e julgados sumariamente por dirigirem manifestações que tiveram início justamente no dia 1º de maio daquele ano. No Brasil, a data é comemorada desde 1895 e virou feriado nacional em setembro de 1925 por um decreto do presidente Artur Bernardes. Outro ponto muito importante atribuído ao dia do trabalhador foi a criação da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, em 01 de maio de 1943.


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CORONEL JOÃO PESSOA:

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Obs.: Em breve todos os fones úteis de Coronel

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OBS.: Em breve estaremos divulgando todos os fones do Venha-Ver

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