sexta-feira, 15 de março de 2013

POLÍCIA


PM de São Miguel realiza retenção 
e apreensão de sete motocicletas 
no último final de semana

     A Polícia Militar de São Miguel durante patrulhamento realizado no final da manhã e inicio da tarde do último  domingo, dia 17 de março, realizou a retenção e apreensão de 7 (sete) motocicletas. As referidas motocicletas foram apreendidas por estarem sendo conduzidas por adolescentes, o que se configura infração ao Art. 309 do CTB-Conselho de Trânsito Brasileiro, ou pelo fato do seu condutor estar infringindo o Art. 311 do CTB. A operação de patrulhamento que resultou na apreensão das motocicletas foi realizada pelo CB PM – F. Silva e pelos SD’s PM – Fernandes, Alyson e Itamar.

Transferência: 
Pistoleiro chega a Fortaleza
Texto: Edy Lima
Fonte: Diário do Nordeste-BLOG VALEDOJAGUAR

     O pistoleiro Manuel Carneiro Neto, o ´Manuel Preto´, apontado como autor de vários crimes na região do Vale do Jaguaribe, e um dos suspeitos de matar o também pistoleiro Idelfonso Maia Cunha, o ´Mainha´, foi recambiado para Fortaleza na manhã de ontem. O bandido foi trazido da cidade de Jaguaribe (300Km da Capital), onde havia sido preso na madrugada da última segunda-feira. A captura ocorreu no distrito de Feiticeiro, quando a PM faziam uma operação.

Manuel Carneiro Neto, o ´Manuel Preto´, 
é dono de uma extensa ficha de crimes 
de morte FOTO: DIVULGAÇÃO
     Dono de uma extensa ficha criminal, ´Manuel Preto´ foi detido por policiais da 3ª Companhia do 1º BPM (Jaguaribe), sob o comando do capitão L. Rodrigues. Ele guiava uma caminhonete modelo L-200, prata, de placas GWP-7229, quando desobedeceu a ordem de parar na barreira policial montada na CE-275. Houve uma perseguição e o veículo acabou sendo interceptado pelos militares.
     Dentro do carro, os policiais encontraram uma pistola de calibre Ponto 40, de uso privativo das forças de Segurança Pública. Além da arma, havia dois carregadores e mais 18 cartuchos intactos de reserva. Os PMs decidiram fazer uma segunda busca no veículo e encontraram também um revólver de calibre 38 com seis cartuchos intactos. ´Rosário´ além de figurar no rol dos suspeitos da morte de ´Mainha´, no dia 4 de janeiro de 2011, ´Manuel Preto´ também foi acusado de matar o comerciante Tibério Bezerra de Oliveira, em junho de 2011, em Itapebussu, Maranguape. Responde também pela morte do advogado José Wilson Andrade, assassinado no dia 13 de junho de 2001, no José Walter. 

WALKEI

ENTREVISTA ESPECIAL
DA SEMANA
17 a 23/03/2013 é com o 
Funcionário Público Municipal, Pregoeiro
FOTO: JC

WALKEI PAULO PESSOA FREITAS
EXCLUSIVO 
Matéria completa falando de tudo um pouco, explicando para o blogueiro o que é pregoeiro, o que é licitação? O que foi preciso fazer para se habilitar em termos de cursos (27) no total, para ser um bom profissional e desenvolver o trabalho nas prefeituras da Região, enfim, tudo e muito mais na entrevista, completa, com exclusividade, na segunda-feira, dia 18 neste mesmo blogguer (TRIBUNIVERSAL). Fique ligado! 

CRISE

INTERNACIONAL
CRISE FINANCEIRA NA ESPANHA

Bombeiros protestam contra os cortes de gastos sociais do governo espanhol nesta quinta-feira (14), em Barcelona; a manifestação mobilizou estudantes e trabalhadores em todo o país.

Josep Lago/AFP Photo

quinta-feira, 14 de março de 2013

HOMENAGEM
DIA DA POESIA
Poeta romântico, Castro Alves


Aos poetas...


Poesia é uma forma de se expressar e transmitir sentimentos, emoções e pensamentos. Antigamente, as poesias eram cantadas, acompanhadas pela lira, um instrumento musical muito comum na Grécia antiga. Por isto, diz-se que a poesia pertence ao gênero lírico. Hoje (Dia 14 de março) é considerado o Dia Nacional da Poesia, pois foi nesta data que nasceu o grande poeta brasileiro Castro Alves. Poeta romântico, Castro Alves morreu de tuberculose na capital baiana Salvador em 06 de julho de 1871, com apenas 24 anos. Castro Alves escreveu obras clássicas como "Navio negreiro" e "Espumas flutuantes".


FOTO:AG - Amanda e Mateus, alunos do
Elisiário Dias, Mateus tem Sindrome de Dawn
EM HOMENAGEM AO DIA DA POESIA VAMOS ESTREAR ESTA PÁGINA ENVIANDO PARA A ALUNA DO ELISIÁRIO DIAS AMANDA GUARNIERO, 9º ANO 1, MATEUS FREITAS CORDEIRO, 5º ANO 1, ALUNO DA PROFESSORA SOCORRO CARVALHO, A POESIA 'NAVIO NEGREIROS' DE CASTRO ALVES PARA ELA E TODOS OS ALUNOS QUE GOSTAM DE POESIA DAQUELA ESCOLA MUNICIPAL.


Navio Negreiro
Castro Alves

   I

'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço 
Brinca o luar — dourada borboleta; 
E as vagas após ele correm... cansam 
Como turba de infantes inquieta. 

'Stamos em pleno mar... Do firmamento 
Os astros saltam como espumas de ouro... 
O mar em troca acende as ardentias, 
— Constelações do líquido tesouro... 

'Stamos em pleno mar... Dois infinitos 
Ali se estreitam num abraço insano, 
Azuis, dourados, plácidos, sublimes... 
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?... 

'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas 
Ao quente arfar das virações marinhas, 
Veleiro brigue corre à flor dos mares, 
Como roçam na vaga as andorinhas... 

Donde vem? onde vai?  Das naus errantes 
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço? 
Neste saara os corcéis o pó levantam,  
Galopam, voam, mas não deixam traço. 

Bem feliz quem ali pode nest'hora 
Sentir deste painel a majestade! 
Embaixo — o mar em cima — o firmamento... 
E no mar e no céu — a imensidade! 

Oh! que doce harmonia traz-me a brisa! 
Que música suave ao longe soa! 
Meu Deus! como é sublime um canto ardente 
Pelas vagas sem fim boiando à toa! 

Homens do mar! ó rudes marinheiros, 
Tostados pelo sol dos quatro mundos! 
Crianças que a procela acalentara 
No berço destes pélagos profundos! 

Esperai! esperai! deixai que eu beba 
Esta selvagem, livre poesia 
Orquestra — é o mar, que ruge pela proa, 
E o vento, que nas cordas assobia... 
.......................................................... 

Por que foges assim, barco ligeiro? 
Por que foges do pávido poeta? 
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira 
Que semelha no mar — doudo cometa! 

Albatroz!  Albatroz! águia do oceano, 
Tu que dormes das nuvens entre as gazas, 
Sacode as penas, Leviathan do espaço, 
Albatroz!  Albatroz! dá-me estas asas. 

II
    
Que importa do nauta o berço, 
Donde é filho, qual seu lar? 
Ama a cadência do verso 
Que lhe ensina o velho mar! 
Cantai! que a morte é divina! 
Resvala o brigue à bolina 
Como golfinho veloz. 
Presa ao mastro da mezena 
Saudosa bandeira acena 
As vagas que deixa após. 

Do Espanhol as cantilenas 
Requebradas de langor, 
Lembram as moças morenas, 
As andaluzas em flor! 
Da Itália o filho indolente 
Canta Veneza dormente, 
— Terra de amor e traição, 
Ou do golfo no regaço 
Relembra os versos de Tasso, 
Junto às lavas do vulcão! 

O Inglês — marinheiro frio, 
Que ao nascer no mar se achou, 
(Porque a Inglaterra é um navio, 
Que Deus na Mancha ancorou), 
Rijo entoa pátrias glórias, 
Lembrando, orgulhoso, histórias 
De Nelson e de Aboukir.. . 
O Francês — predestinado — 
Canta os louros do passado 
E os loureiros do porvir! 

Os marinheiros Helenos, 
Que a vaga jônia criou, 
Belos piratas morenos 
Do mar que Ulisses cortou, 
Homens que Fídias talhara, 
Vão cantando em noite clara 
Versos que Homero gemeu ... 
Nautas de todas as plagas, 
Vós sabeis achar nas vagas 
As melodias do céu! ... 

III
     
Desce do espaço imenso, ó águia do oceano! 
Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano 
Como o teu mergulhar no brigue voador! 
Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras! 
É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ... 
Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror! 

IV

Era um sonho dantesco... o tombadilho  
Que das luzernas avermelha o brilho. 
Em sangue a se banhar. 
Tinir de ferros... estalar de açoite...  
Legiões de homens negros como a noite, 
Horrendos a dançar... 

Negras mulheres, suspendendo às tetas  
Magras crianças, cujas bocas pretas  
Rega o sangue das mães:  
Outras moças, mas nuas e espantadas,  
No turbilhão de espectros arrastadas, 
Em ânsia e mágoa vãs! 

E ri-se a orquestra irônica, estridente... 
E da ronda fantástica a serpente  
Faz doudas espirais ... 
Se o velho arqueja, se no chão resvala,  
Ouvem-se gritos... o chicote estala. 
E voam mais e mais... 

Presa nos elos de uma só cadeia,  
A multidão faminta cambaleia, 
E chora e dança ali! 
Um de raiva delira, outro enlouquece,  
Outro, que martírios embrutece, 
Cantando, geme e ri! 

No entanto o capitão manda a manobra, 
E após fitando o céu que se desdobra, 
Tão puro sobre o mar, 
Diz do fumo entre os densos nevoeiros: 
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros! 
Fazei-os mais dançar!..." 

E ri-se a orquestra irônica, estridente. . . 
E da ronda fantástica a serpente 
          Faz doudas espirais... 
Qual um sonho dantesco as sombras voam!... 
Gritos, ais, maldições, preces ressoam! 
          E ri-se Satanás!...  

V
     
Senhor Deus dos desgraçados! 
Dizei-me vós, Senhor Deus! 
Se é loucura... se é verdade 
Tanto horror perante os céus?! 
Ó mar, por que não apagas 
Co'a esponja de tuas vagas 
De teu manto este borrão?... 
Astros! noites! tempestades! 
Rolai das imensidades! 
Varrei os mares, tufão! 

Quem são estes desgraçados 
Que não encontram em vós 
Mais que o rir calmo da turba 
Que excita a fúria do algoz? 
Quem são?   Se a estrela se cala, 
Se a vaga à pressa resvala 
Como um cúmplice fugaz, 
Perante a noite confusa... 
Dize-o tu, severa Musa, 
Musa libérrima, audaz!... 

São os filhos do deserto, 
Onde a terra esposa a luz. 
Onde vive em campo aberto 
A tribo dos homens nus... 
São os guerreiros ousados 
Que com os tigres mosqueados 
Combatem na solidão. 
Ontem simples, fortes, bravos. 
Hoje míseros escravos, 
Sem luz, sem ar, sem razão. . . 

São mulheres desgraçadas, 
Como Agar o foi também. 
Que sedentas, alquebradas, 
De longe... bem longe vêm... 
Trazendo com tíbios passos, 
Filhos e algemas nos braços, 
N'alma — lágrimas e fel... 
Como Agar sofrendo tanto, 
Que nem o leite de pranto 
Têm que dar para Ismael. 

Lá nas areias infindas, 
Das palmeiras no país, 
Nasceram crianças lindas, 
Viveram moças gentis... 
Passa um dia a caravana, 
Quando a virgem na cabana 
Cisma da noite nos véus ... 
... Adeus, ó choça do monte, 
... Adeus, palmeiras da fonte!... 
... Adeus, amores... adeus!... 

Depois, o areal extenso... 
Depois, o oceano de pó. 
Depois no horizonte imenso 
Desertos... desertos só... 
E a fome, o cansaço, a sede... 
Ai! quanto infeliz que cede, 
E cai p'ra não mais s'erguer!... 
Vaga um lugar na cadeia, 
Mas o chacal sobre a areia 
Acha um corpo que roer. 

Ontem a Serra Leoa, 
A guerra, a caça ao leão, 
O sono dormido à toa 
Sob as tendas d'amplidão! 
Hoje... o porão negro, fundo, 
Infecto, apertado, imundo, 
Tendo a peste por jaguar... 
E o sono sempre cortado 
Pelo arranco de um finado, 
E o baque de um corpo ao mar... 

Ontem plena liberdade, 
A vontade por poder... 
Hoje... cúm'lo de maldade, 
Nem são livres p'ra morrer. . 
Prende-os a mesma corrente 
— Férrea, lúgubre serpente — 
Nas roscas da escravidão. 
E assim zombando da morte, 
Dança a lúgubre coorte 
Ao som do açoute... Irrisão!... 

Senhor Deus dos desgraçados! 
Dizei-me vós, Senhor Deus, 
Se eu deliro... ou se é verdade 
Tanto horror perante os céus?!... 
Ó mar, por que não apagas 
Co'a esponja de tuas vagas 
Do teu manto este borrão? 
Astros! noites! tempestades! 
Rolai das imensidades! 
Varrei os mares, tufão! ... 


VI
       
Existe um povo que a bandeira empresta 
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!... 
E deixa-a transformar-se nessa festa 
Em manto impuro de bacante fria!... 
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta, 
Que impudente na gávea tripudia? 
Silêncio.  Musa... chora, e chora tanto 
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ... 

Auriverde pendão de minha terra, 
Que a brisa do Brasil beija e balança, 
Estandarte que a luz do sol encerra 
E as promessas divinas da esperança... 
Tu que, da liberdade após a guerra, 
Foste hasteado dos heróis na lança 
Antes te houvessem roto na batalha, 
Que servires a um povo de mortalha!... 

Fatalidade atroz que a mente esmaga! 
Extingue nesta hora o brigue imundo 
O trilho que Colombo abriu nas vagas, 
Como um íris no pélago profundo! 
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga 
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo! 
Andrada! arranca esse pendão dos ares! 
Colombo! fecha a porta dos teus mare


terça-feira, 12 de março de 2013

HELTON


ENTREVISTA

HELTÔN, DIRETOR DO ELISIÁRIO É O NOSSO ENTREVISTADO DA SEMANA 

Heltôn, diretor do Elisiário
FOTO: JC

Filho de Leopoldo Rodrigues e de dona Terezinha Borges de Carvalho, de família humilde de nossa sociedade, o nosso entrevistado especial de estreia do blog TRIBUNIVERSAL tem por objetivo ser uma pessoa útil para a sociedade. Leiamos, na íntegra, o que ele pensa sobre o seu atual momento como diretor da E. M. Elisiário Dias; quais os projetos educacionais da escola; o que significa educação para ele; qual o grande segredo para o sucesso da boa administração; o que a escola se propõe realizar  com exclusividade para os alunos portadores de deficiência durante a sua gestão como diretor; qual a importância da cultura; o que acha da liberdade de expressão numa cidade como São Miguel, e por fim, encerra fazendo agradecimento direcionado ao atual gestor do município.


José Heltôn Borges de Carvalho, 30 anos, separado, uma filha, mora no Sítio Cachoeira, município de São Miguel, Estado do Rio Grande do Norte. É pedagogo, formado pela UVA-Universidade Vale do Acaraú, com especialização em Gestão Educacional pela FIPE-Faculdades Integradas de Patos/PB; cursando Língua Espanhola na UERN-Universidade do Estado do Rio Grande do Norte; também, cursando especialização em Libras-Língua Brasileira de Sinais pela UNICID-Universidade Cidade de São Paulo/Fortaleza. Atualmente é o diretor da Escola Municipal Elisiário Dias; exerce, também,  a função como professor na rede municipal de ensino no município de Pereiro Estado do Ceará, e na FAIBRA-Faculdades Integradas do Brasil. De uma família humilde, Heltôn já cresceu tendo como objetivo definido em seu desenvolvimento humano - questão que ele diz ser bem pessoal - se tornar útil à sociedade. Ele é filho de Leopoldo Rodrigues de Carvalho e dona Terezinha Borges de Carvalho e tem quatro irmãos: Margareth, Marlúcia, Heduiges e Eugênio. É o nosso entrevistado especial da semana.

domingo, 10 de março de 2013

SECA

ANIMAIS SOLTOS NAS RUAS DE SÃO MIGUEL É UM PROBLEMA GERADO

POR CAUSA DA  SECA


FOTO:JC

     Um problema gerador de muita dor de cabeça para motoristas que trafegam as estradas que ligam a Região que englobam as cidades de São Miguel, Coronel João Pessoa, Venha-Ver e Dr. Severiano, são os animais abandonados no meio da pista provocando a todo instante acidentes. Este mal, que assola e perturba a todos, não só os motoristas, recentemente chegou ao centro da cidade de São Miguel, por causa da seca, perturbando, também, os motoristas menos avisados que a todo instante precisam estar atentos com mais este problema na ruas da cidade.
     Segundo comentários da própria população esse advento só acontece porque os proprietários destes animais não têm o que oferecer como alimento para estes animais e a única alternativa é soltar eles ao 'Deus dará'; ‘e para encontrar alimento, o mais rasteiro que seja - capim e restos de comida jogados no lixo - este mesmos animais percorrem vários quilômetros por dia chegando até os centro urbanos, fazendo uma limpeza geral no pouco capim que existe nas calçadas da cidade’, disse o morador Francisco Pereira, morador da rua Luiz de Azarias, periferia de São Miguel.